sexta-feira, 5 de abril de 2013

O INDESEJAVEL CÁLICE DE CRISTO

Antes de tudo gostaria de deixar bem claro que a exposição feita neste texto não retrata uma verdade teológica e sim, uma especulação teológica baseada em algumas citações bíblicas que farei questão de elucidar no decorrer deste texto numa tentativa de embasar tais “afirmações” que gostaria de compartilhar. Digo também que não é por se tratar de uma especulação teológica que o texto a seguir não seja uma verdade teológica. Caso queira, comente sobre o mesmo. Desde já agradeço!

       Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas relatam algumas peculiaridades sobre as últimas horas de Jesus antes de sua crucificação, claro que os autores relatam esses momentos sinopticamente, porém, os relatos de Mateus apresentam alguns ricos detalhes que me ajudaram a concluir tal pensamento que tenho a respeito de uma específica oração feita por Jesus Cristo.
       Algumas orações são citadas na bíblica sagrada como sendo feitas pelo Senhor Jesus Cristo como a oração do pai nosso que se tornou o modelo de oração a todos os cristãos, a oração por seus discípulos e a oração que fez no Getsêmani momentos antes de sua prisão e condenação a morte. E é exatamente sobre esta oração feita por Jesus no monte das oliveiras após sua última ceia com seus discípulos que quero comentar. Esta oração é a base para ponderarmos sobre o que deixou Jesus tão angustiado até a morte, o que afligiu a alma de Cristo ao ponto de sentir a necessidade de orar três vezes pelo mesmo motivo e tentar encontrar em seus confusos discípulos alguma forma de consolo ou apoio.  
       Quando disse que analisaria a oração de Jesus feita no Getsêmani, na verdade estava querendo dizer que me intrigou muito o fato de querer saber o que era exatamente o cálice citado por Jesus onde Ele pede ao Pai para que se possível passasse Dele, ou fosse Dele afastado. Tal cálice que lhe era necessário beber continha algo que certamente angustiou Cristo até o âmago de seu ser, ao ponto de orar tão intensamente que um dos evangelistas chega a citar que quando orava, sua transpiração era como gotas de sangue. A substância contida neste cálice era tão indesejada que Ele ora tão intensamente que lhe é enviado um anjo do céu para consolá-lo e confortá-lo neste momento angustiante. Analisando um pouco mais, o que estava contido neste cálice era tão agonizante para Cristo, que além da angustia sentida por Ele, além de ser consolado por um anjo do céu, além de cobrar de seus discípulos apoio no momento mais difícil de sua vida, Jesus Cristo ora ao Senhor três vezes pedido ao Pai exatamente a mesma coisa e semelhantemente usa quase que as mesmas palavras em sua oração, pedido a seu Pai que lhe afastasse tal cálice. Talvez você não ainda nunca parou para pensar porque Jesus orou três vezes pela mesma coisa ao Pai.
       Não é costume de um judeu orar mais de uma vez pedindo ao Pai a mesma coisa numa oração, um judeu somente orava três vezes pela mesma coisa, quando ele estava em um estado em que não pudesse mais suportar tamanha angustia, dor ou aflição, e encontramos na bíblia sagrada mais uma passagem onde além de Jesus, também vemos a aflição de tal homem pedido a Deus três vezes exatamente a mesma coisa. O apóstolo Paulo em 2Co 12:8, pede a Deus que retire o espinho de sua carne, tal espinho o leva a orar três vezes ao Senhor por este mesmo motivo e tem como resposta do Senhor que a sua graça  lhe bastava. Não tenho mais lembranças de que haja na bíblia sagrada algum outro texto que cite alguém orando três vezes ao Senhor pelo mesmo motivo, embora o espinho na carne de Paulo também seja especulativo, não tenho dúvidas de que era algo que afligia sua alma, e que o angustiava diariamente. Mas o nosso foco é o cálice de Jesus, ou seja, o cálice que Jesus gostaria que o Pai lhe poupasse, o cálice que afligia os últimos momentos de Cristo na terra, mas, o que era este cálice, o que continha neste tal cálice que afligiu tanto a Cristo em seus momentos finais?
       Fazendo uma releitura de algumas passagens bíblicas, obtive um entendimento sobre o que supostamente poderia ter sido tão indesejado por Cristo para que orasse ao Pai com tanta veemência para que tal cálice lhe fosse afastado.
       Antes de expor o que em minha opinião poderia ser o cálice indesejado por Cristo, gostaria que você pensasse sobre quem era, ou o que era Cristo antes de sua encarnação neste mundo. No evangelho de João capítulo 1, Cristo é descrito como o autor da vida, no mesmo evangelho de João no capítulo 14 o próprio Cristo diz explicitamente que Ele é o caminho, a verdade e a vida. Em outras passagens também encontramos a mesma atribuição a Cristo. Imaginemos também Jesus no esplendor de sua glória no céu em vida eterna onde não há dor, pecado, sofrimento nem morte, ou seja, o conhecimento da morte para Cristo era algo apenas teórico pois, Ele como Deus tinha conhecimento do que era a morte mas somente na teoria, ele jamais sabia o que era morte enquanto encontrava-se no esplendor de sua glória a não ser em teoria.
Outra coisa também desconhecida para Cristo era estar longe da presença do Pai, estar distante da luz e da paz que emana do trono de Deus vinda do próprio Deus, Jesus não sabia o que era trevas, pois ele vivia na luz e no céu não há trevas. Assim como para nós a morte é algo teórico e especulativo, para Jesus a morte não soava muito diferente, é claro que existem muitas pessoas que teorizam que a morte é o fim de tudo, outros dizem que a morte é apenas o começo, há pessoas que tiveram a oportunidade de passarem por extraordinárias experiências de EQM (experiência de quase morte), onde relatam o que viram “do outro lado”, mas mesmo assim, tanto pra mim quanto pra você a morte nada mais é do que algo desconhecido.
       Mesmo sendo a morte um mistério para nós, não podemos negar o fato de que quando ela bate a nossa porta ou quando passa gelada e pálida por nós num quase acidente, ou numa cirurgia de alto risco ou numa tentativa de assalto ou qualquer outra experiência que possamos ter, não podemos negar o fato de que mesmo não sabendo ao certo o que é a morte ela nos assusta, e não é de se admirar ter medo da morte, porque é bem sabido que o homem não foi feito para enfrentar a morte, Deus ao criar o homem, deu-nos estrutura para vivermos eternamente, porém, por causa do pecado o homem trouxe consigo essa terrível e indesejada companhia. Cientificamente falando, foi comprovado que o coração é um órgão que tem perfeitas condições de trabalhar eternamente, o que acaba confirmando que o homem não foi feito para a morte, mas para a vida.
       Creio que você já tenha a dimensão do que quero falar através deste texto, pois, se Cristo é Deus e desfrutava da eternidade com Deus que é amor, se Cristo é o autor da vida, se tudo o que foi feito se fez por meio dele, se ele é a luz do mundo e se a vida só existe por meio dele, fica então claro ao nosso entendimento associarmos o que Cristo sempre foi e é, com a desconhecida experiência que Ele enfrentaria nos últimos momentos de sua vida.
       Baseado na certeza de quem Cristo é, imagino o porquê Ele orou daquela forma e por 3 vezes no Getsêmani com seus discípulos momentos antes de sua morte. Não acredito que Jesus estivesse com medo da morte física como muitos pregadores afirmam em suas mensagens, pois foi Jesus mesmo quem disse a seus discípulos para não temerem aqueles que podem matar o corpo, mas não podem tocar na alma, Ele nos aconselha a temermos Aquele que pode tanto matar o corpo quanto lançar nossa alma no inferno. Sendo Cristo o autor desta afirmação, não posso aceitar a idéia de que Jesus orasse ao Pai pedindo que lhe afastasse o cálice da morte ou da dor física que ele enfrentaria na cruz do calvário, considero inaceitável tal afirmação mesmo sendo conhecedor das possíveis consequências de uma morte de cruz. Não estou dizendo que Cristo não sofreu nos seus momentos finais, mas se formos comparar o sofrimento de Cristo com o sofrimento do apóstolo Paulo, somos levados a crer até mesmo pela declaração do próprio apóstolo que ele sofreu muito mais em vida do que o nosso próprio salvador. Não é aceitável associarmos esta oração de Jesus como um pedido de livramento da dor que sofreria por toda a humanidade.
       Tenho por mim que esta oração de Cristo representa a gradativa chegada de algo tão novo que levou o autor da vida a um estado de angustia tão profundo que ele mal podia imaginar o que seria na prática tudo aquilo que ele conhecia somente na teoria. Creio que a morte foi um dos motivos pelo qual Jesus orou pedindo para que se possível fosse afastado dele aquele cálice, mas não creio que se tratava da morte física como fim da existência, pois acredito que morte não significa o fim, acredito, pois, que ele temeu a morte no seu verdadeiro significado que é separação, assim como Adão experimentou a morte no éden, Cristo estava as portas de passar pela mesma experiência de morte de adão, claro que com muito mais agravantes que Adão. Adão era uma criatura, Cristo o criador, Adão foi criado para viver eternamente, Cristo é eternamente a vida, Adão embora perfeito em santidade não estava sempre na presença de Deus, Cristo é um com o próprio Deus pois ele é Deus. E por essas e outras a experiência da morte, ou seja, da separação que a morte proporciona é que o angustiou ao ponto de levá-lo a fazer tal oração, não era simplesmente à morte e sim a separação que ela causaria em sua existência, mais que isso, de quem ele teria que se separar por causa de nossos pecados. Se morte é separação, então quando morremos nos separamos de algo, ou seja, quando morremos nesta vida, somos automaticamente separados daqueles que amamos, do mundo materialmente humano que nos relacionamos e principalmente de nosso próprio corpo, mas levando para uma proporção ainda maior, se morte é separação então imaginemos o que Cristo enfrentaria se passasse por esta morte.
       No meu entendimento o cálice indesejado por Cristo era a separação que Ele teria que enfrentar com a chegada da morte. Cristo teria que enfrentar a dor, a solidão, as trevas e a ausência do Pai criador dos céus e da terra, mesmo que esta separação fosse momentânea lhe causou muita angustia, pois para Cristo seria o momento mais indescritível de sua existência eternal. Imaginem o que representaria para Cristo que era Deus, o autor da vida, que desfrutava de intima comunhão com o Pai ao ponto de dizer a um de seus discípulos que quem o via, via o Pai, se ver numa situação totalmente adversa sem ninguém para consolá-lo e fortalecê-lo. Imagine Cristo que é a vida, o autor da vida passar pela morte, sentir a morte sem a presença de seu todo poderoso Pai. No salmo 23 Davi confiante da presença do Pai em sua vida diz:”...ainda que eu ande pelo vale da sombra e da morte, não temerei mau algum porque tu estás comigo, a tua vara e o teu cajado me consolam...”. Agora imaginem Cristo no momento de sua morte, totalmente separado do Pai, só, abandonado não por opção, mas por obrigatoriedade do pecado, no mesmo vale descrito por Davi, como citaria este versículo? Creio eu que seria assim: “... andando eu pelo vale da sombra e da morte estou, temendo o mau porque tu NÃO estás comigo, a tua vara e o teu cajado NÃO PODEM me consolar...”, e porquê? Por que na morte de Cristo na cruz do calvário ele não somente se separaria deste mundo físico, de seu corpo e de seus amigos, mas como também se afastaria daquele por quem ele nunca se viu só, do próprio Deus. Aquele que habitava no esconderijo do altíssimo à sombra do onipotente não poderia dizer que estava em descanso, pois o esconderijo se esconderia, o onipotente se afastaria e no lugar da sombra uma escuridão aterrorizante lhe envolveria.
       Não há nada pior para aqueles que desfrutam de intimidade com Deus, que sentem a graça de seu amor, o poder de seu perdão e a paz que emana desta comunhão do que perder esse contato, assim foi com Moisés que após tirar o povo do Egito foi para o deserto, porém o povo era obstinado de coração e Deus ordenou a Moisés que conduzisse o povo para a terra que ele havia prometido a Abraão, Isaque e Jacó, mas que Ele mesmo não iria caminhar com o povo, Ele enviaria um anjo adiante do povo para os livrar dos inimigos, mas Moisés ouvindo aquilo disse ao Senhor que se Ele se recusasse a estar com eles, que Ele não os fizesse sair daquele lugar. Moisés só aceitaria conduzir o povo de Deus, se a sua presença estivesse no meio deles.
       O que assegura nossa paz é a certeza de que Deus está conosco, de que seus olhos estão sempre nos velando, que tua mão está sempre nos guardando e que teu braço forte está sempre nos protegendo.
Em Mateus 4 quando Jesus é tentado pelo diabo em sua última tentativa, o diabo apresenta todos os reinos do mundo a Cristo e os oferece a Jesus se Ele simplesmente se prostrasse e o adorasse. Embora muitos não consigam ver a dimensão da tentação nesta passagem, fica muito claro o que satanás está propondo a Cristo. Nesta tentação especificamente ele está propondo dar a Jesus tudo o que Deus lhe prometeu dar, ou seja, todos os reinos deste mundo e um reinado sem fim, porém, não havia no universo ninguém mais capaz de cumprir o propósito da redenção da humanidade fora de Cristo, somente Jesus era suficientemente capaz de pagar o preço exigido pela remissão de nossos pecados, satanás sabendo da recompensa que Deus daria a Jesus, lhe oferece uma oportunidade de alcançar tal recompensa sem a necessidade de passar pela cruz. O que o diabo estava propondo era os reinos do mundo, sem a dor, humilhação e o abandono na cruz do calvário, bastava apenas Cristo o adorar e o reconhecer como Deus, por meio de um atalho. Caso Cristo aceitasse a oferta não haveria um plano B para a humanidade, estaríamos eternamente mortos, definitivamente separados de Deus. E quando Jesus ora ao Pai pedindo que lhe afastasse tal cálice é possível aceitarmos a idéia de que Cristo nem que seja por um milésimo de segundo se lembrou daquela maldita tentação, pois tal pedido é um claro paralelo entre a oração de Jesus e a sugestão de satanás haja vistas que Cristo era conhecedor de que a remissão dos pecados da humanidade só seria possível através do pagamento do salário do pecado que é a morte, sem morte seria impossível a remissão de nossos pecados, e nossa remissão só seria feita através do cumprimento do pagamento na íntegra pelo pecado, pois o salário do pecado é a morte, mas quando Cristo ora ao Pai pedindo que se possível lhe fosse afastado dele aquele cálice, podemos conjecturar que ele estava perguntando ao Pai se haveria alguma outra forma de redimir nossos pecados, ou se seria possível não perder a comunhão que dispunha com o Pai, assim como o diabo outrora perderá, o que subentende-se nesta oração é que Cristo pede ao Pai um atalho assim como o diabo insinuou na tentação, as palavras tentadoras de satanás no início do ministério de Jesus, foram novamente uma fonte de tentação lançadas agora nos momentos finais do ministério de Jesus, atalho não era propósito de Deus, mas satanás induz Jesus a pensar que se os reinos do mundo foram entregues a ele que era um usurpador, então ele leva Cristo a pedir ao Pai uma outra alternativa fora dos planos divinos. Cuidado!
O inferno não é aterrorizante por causa de seu fogo, nem por causa da dor que sofrerão aqueles que para lá forem, o inferno não será um lugar de tormento só por causa dos vermes que lá haverá, mas o inferno será um inferno, porque lá em nenhum lugar, por maior que possa ser, jamais em canto algum você sentirá a presença de Deus, pelo contrário, a ausência de Deus será tão grande que a existência não tem sentido.
Por mais que você não queria admitir, estamos rodeados da manifestação da presença de Deus. Sentimos Deus na natureza, na brisa suave em meio ao calor infernal, na chuva em meio a seca devastadora, no sol em meio a geada sem fim, sentimos a presença de Deus no favor a nós manifesto imerecidamente, no livramento de um acidente, de uma doença ou de uma desgraça.
A presença de Deus em nossas vidas é tão importante que viveríamos desorientados se o Pai não estivesse conosco a todo o instante, pois disse Jesus: “...sem mim, nada podeis fazer...”
E por que Cristo viveria esse momento de terrível abandono e solidão? Ele sabia que ao se fazer pecador por nós na cruz do calvário ele teria que sentir exatamente o que um pecador sente, ou seja, o salário do pecado que é a morte, que é a separação do eterno, que é o caos, o medo, a dor, o sofrimento, o desconsolo, o frio e a presença da morte. Cristo sentiu a presença do pai em todos os momentos de sua existência, mas no exato momento da cruz no calvário, o pai não por vontade própria, não por vaidade, não por desamor, mas por causa de sua própria justiça e amor pela humanidade, teve que se separar de Cristo, se partir ao meio, se auto-abandonar no pior momento da história de Jesus enquanto esteve entre nós, por isso Cristo na cruz no calvário disse: Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?
       Jesus Cristo enfrentou o inimaginável para que nós pudéssemos desfrutar de tamanha comunhão com Deus, o sacrifício de Cristo na cruz do calvário foi tão sublime que permitiu a presença de Deus com aquele se considera o mais viu pecador, o Espírito Santo agradece a Cristo a oportunidade de estar ao nosso lado a todo o instante diuturnamente para consolar, confortar e exortar-nos convencendo-nos do pecado, da justiça e do juízo, a entrada definitiva do Espírito Santo na humanidade só seria possível se Cristo abdicasse por nós da gloriosa presença de Deus. E mesmo vendo o Pai que tanto amava lhe dando as costas por causa de nossos pecados, enfrentou solitário e confiante a batalha que lhe assegurou a vitória sobre a morte e seu aguilhão e por seu amor e coragem podemos nos apropriar das palavras benditas que o apostolo Paulo cita no livro de Romanos 8:35-39 “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: “Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro”. Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação Será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
       Ele bebeu o seu pior cálice para que desfrutássemos de um vinho novo, Ele morreu para nos resgatar à vida, Ele se separou daquele que queria nos aproximar, enfrentou seu pior pesadelo para que um dia desfrutássemos do sonho que Deus tem planejado para nós.
Alexandre da Penha.

Um comentário:

  1. acabei de encontrar seu blog na net. Achei muito interessante e interessante. Estou seguindo aqui. Continue postando. Um abraço

    ResponderExcluir